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Local representa uma estimativa de 8% das vendas das operações de cobre que a mineradora tem no Brasil.

Os analistas da Genial Investimentos apontaram, nesta sexta-feira (19), que a usina da Vale (VALE3) de Salobo 3, localizada no Pará, representa uma estimativa de 8% das vendas das operações de cobre que a mineradora tem no Brasil. Ontem, a empresa retomou as operações no local após um mês sem funcionamento. “O curto período de paralisação representou um impacto brando para os números da companhia, não afetando o resultado para produção de cobre para 2024, que permanece em 320-355 mil toneladas”, diz a corretora.

A mineradora também confirmou, em comunicado, que a projeção de cobre para este ano não foi alterada. A mina Salobo 3 ficou fechada desde 17 de junho, quando sofreu um incêndio nas correias transportadoras de sua planta de processamento. À época, o fogo foi controlado sem causar feridos ou danos materiais significativos.

No segundo trimestre, a produção teve uma redução de 4% em relação ao trimestre anterior e de 0,3% no comparativo anual. A Vale atribui essa queda, entre outros fatores, ao incêndio.

No Canadá, também foi observada uma diminuição na produção devido à manutenção programada bienal do smelter, usado para processar minérios e converter concentrados metálicos em metal refinado, e da refinaria, além de um período mais longo de ramp-up subsequente, que representa uma fase de expansão onde a produção ou operação começa em uma escala menor e aumenta progressivamente.

Em 2019, a Vale iniciou o projeto de expansão Salobo 3, com um investimento de US$ 1,1 bilhão. Com as plantas 1 e 2, a capacidade de processamento excedia 32 milhões de toneladas por ano e, até novembro do ano passado, estava em fase de ramp-up para alcançar a capacidade total de 36 milhões de toneladas no quarto trimestre deste ano.

“A bem-sucedida implementação do projeto Salobo 3 representa um crescimento significativo em uma operação de primeira linha em nosso negócio de metais para transição energética. Esse êxito é resultado das melhorias na confiabilidade de Salobo e de um compromisso firme com a excelência operacional”, afirmou o CEO da Vale e diretor do conselho da Vale Base Metals, Eduardo Bartolomeo. “Nossa posição estratégica na região de Carajás é uma alavanca importante para aumentar nossa produção de cobre para 900 kt/ano ao longo da próxima década e fornecer produtos de alta qualidade para a transição energética global”, completou.

Em acordo firmado com a empresa canadense Wheaton no ano passado, a Vale disse que a Salobo receberia US$ 370 milhões pela conclusão da primeira fase do projeto de expansão Salobo 3. O valor restante do pagamento de expansão, segundo a mineradora, seria liberado assim que a Vale aumentasse a capacidade para mais de 35 milhões de toneladas por ano, por um período de 90 dias.

Além disso, segundo contrato, a Wheaton deve efetuar pagamentos anuais para a Vale, que variam de US$ 5,1 milhões a US$ 8,5 milhões por um período de 10 anos, desde que o complexo Salobo continue a operar dentro de certas faixas de teor de cobre.

Fonte: einvestidor.estadao.com.br/negocios/ (Murilo Melo)

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